sábado, 16 de maio de 2009


Fiquei bastante surpresa comigo. Quis por vários momentos achar que não era possível. Mas aconteceu.


Ultimamente ando aos extremos, não sabia que essa distância era tão longa. O bom que existem os dias ensolarados que tentam a todo custo afastar a lembrança dos nublados. Coleciono fobias e toques. Até o teclado me irrita, mas também me aborrece a idéia de não continuar. Não tive um insight, apenas quis conversar. Uma vez achei que me entendia somente em palavras escritas. E descubro que só sei ler, pois outras conjugações são demais próximas para a minha claustrofobia.


Uma calma com um suspiro ansioso em seguida. E na foto em pose angelical percebi que nunca mais teria esse brilho. Não sinto saudades dela. Tantas dúvidas! E não me lembro se era feliz. Parece satisfeita, mas não feliz. E de qualquer forma não tinha a menor importância isso.


O extraordinário do óbvio. Quem veio primeiro? Eu já deveria ter ao menos uma noção da resposta. ( terei?) Mas o sol sempre me parece diferente de manhã, com congestionamento ( ou não) , mesma vista ( ou não) eu levanto sabendo que não sou a mesma. E com todos esses amanheceres diferentes eu suporto ainda a vontade de tentar. Já quase a perdi numa tarde de outono. Não me reconheço ( óbvio?) Presa ao passado sacudo as folhas manchadas ainda na esperança do amanhã. Pensando que o extraordinário está ao alcance do meu empenho.

Um comentário:

  1. nada é mais extraordinário do obvio do que te elogiar doce srta diazepa, carioca , colorada e campeã1 beijos leandro

    ResponderExcluir